terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um pouco de Nada

Ah... essa homeostase psíquica

Quanto me importa que os demônios cagaram no céu?

Haja vista fosse mais fácil cortar os mindinhos do pensamento,

Assim sombrariam à mim

apenas raízes de afeto

Essa Samambaia delirante.

Que importa a sedução que a luz em mim impinge?

Só me envergonha de escuro

para os outros tão límpidos...

Esses canibais do sentido,

Cartesianos viciados,

morram na direção da lâmpada!

Deixaram-me em panturrilhas

sem ter aonde andar-me

Como carpa no buraco

Lambo a pedra do fundo do lago

Viro cerca de nada

Pois um pouco de nada me cerca

Fico arbusto esperando pássaro.

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