Quando morrer, não quero ser velado numa sala com lajotas frias
Nem luzes brancas, nem vela
E sim a luz do dia
Não quero que me mandem flores também mortas em coroas
Nem que me vistam de terno
E digam que tudo o que fiz foram coisas boas
Não quero ser o amargo da comida desse dia
Nem ser o infinito segundo de uma memória fria
Não quero que apague meu nome da sua agenda
Nem que diga que a última ligação
Por mim foi feita
Não quero 1 minuto de silêncio
Quero barulho, quero música!
Ou melhor, as canções que eu gostava...
Abracem minha mãe e digam o quanto vocês gostavam de mim
Mesmo que seja uma mentira sincera
Não quero ouvir "meus pêsames"
Nem um olhar triste pra ela
Não quero ser o atestado
Nem o motivo da falta
Quero um dia ensolarado
Um sorriso plantando rosas
Se rezarem peçam pra vocês
Porque eu, com certeza estarei bem
Bem ao ponto de olhar para baixo
E fazer desse desencontro
Meu crescer
Que assim seja feita a sua vontade
Mas a minha também.
Sendo assim quando vocês sonharem comigo
Pensarem em mim
Vão lembrar da vida que eu vivi
E não do dia que eu morri
Amém!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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è meu bem... a vida é um rio... q um dia se torna foz!
ResponderExcluirPode crer que sim!
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